Governo do ES decreta estado de alerta por falta de água e impõe restrições para agricultura e indústria

Decisão foi tomada em resposta à insuficiência de chuva e à previsão de que essa situação persista nas próximas semanas. Publicação foi feita Diário ...

Governo do ES decreta estado de alerta por falta de água e impõe restrições para agricultura e indústria
Governo do ES decreta estado de alerta por falta de água e impõe restrições para agricultura e indústria (Foto: Reprodução)

Decisão foi tomada em resposta à insuficiência de chuva e à previsão de que essa situação persista nas próximas semanas. Publicação foi feita Diário Oficial desta quarta-feira (18). Em setembro, Rio Doce atingiu nível mais crítico dos últimos seis anos e bancos de areia mudam paisagem em Colatina. TV Gazeta O Governo do Espírito Santo decretou estado de alerta devido à escassez de água, considerando a vazão abaixo do esperado nos rios, a seca atual e a possibilidade de prolongamento da estiagem. O documento apresenta regras para os setores da indústria e da agricultura, além de sugerir medidas de economia de água às prefeituras. 📲 Clique aqui para seguir o canal do g1 ES no WhatsApp O documento com as regras foi publicado no Diário Oficial desta quarta-feira (18). De acordo com a Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh), apesar da preocupação relacionada à disponibilidade de água para consumo humano e animal e atividades agrícolas nos próximos meses, não há indicação, até o momento, para racionamento de água para a população, nem ordem para que as pessoas deixem de usar água em algum horário do dia. O documento lembra ainda que já foi declarada situação de emergência em todo o Espírito Santo, devido aos incêndios, no dia 9 de setembro. Não há indicação, até o momento, para racionamento de água para a população. Igor Jácome/g1 De acordo com o diretor geral da Agerh, Fábio Ahnert, o objetivo é enfrentar a crise de abastecimento e garantir a sustentabilidade dos recursos hídricos no estado. A agência vai coordenar as ações de fiscalização e poderá implementar restrições adicionais conforme a situação evoluir. O não cumprimento das regras pode acarretar sanções previstas pela legislação. O decreto entrou em vigor a partir da sua publicação. O que muda Decreto prevê redução de consumo de 20% do volume para agricultura. Saulo Coelho Nunes/ Embrapa Entre as medidas recomendadas estão a mobilização de comitês de bacias hidrográficas para promover ações de uso racional da água e a suspensão de novos projetos de irrigação, exceto aqueles que promovam sistemas mais eficientes. Companhias de água e esgoto também foram orientadas a priorizarem o atendimento ao consumo humano e a reduzirem perdas em suas redes. LEIA TAMBÉM: VÍDEOS: incêndio atinge área do maior circuito de tirolesas da América Latina, no ES, e equipe da prefeitura fica cercada pelo fogo Caçadores invadem e até acampam em reserva ambiental reconhecida pela Unesco para matar animais Prefeituras e órgãos fiscalizadores estão sendo instruídos a proibir atividades que desperdicem água, como lavagem de veículos com mangueiras e irrigação de jardins, além de aplicar penalidades em caso de descumprimento. Prefeituras e órgãos fiscalizadores estão sendo instruídos a proibir atividades que desperdicem água. Prefeitura de Itu/Divulgação O decreto estabelece ainda a redução de consumo de até 35% no volume diário de água, dependendo da finalidade: Redução de 20% do volume para a agricultura; Redução de 25% do volume para a indústria e agroindústria ; Redução de 35% do volume para outros usos que não sejam irrigação e uso na indústria. A publicação completa pode ser conferida clicando aqui. Vídeos: tudo sobre o Espírito Santo Veja o plantão de últimas notícias do g1 Espírito Santo